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(Resenha) A Mão Esquerda de Deus - Paul Hoffman


Sinopse: (Da contra capa do livro, porque a do skoob entrega o ouro)

O Santuário dos Redentores é um lugar desolador. Um lugar onde a esperança e a alegria não são bem vindas. A maior parte dos meninos que habitam o lugar foi levada para lá muito nova e contra a vontade. Eles padecem sob o regime pressor dos Lordes Redentores, cuja violência e crueldade têm como único propósito honrar à memória do Redentor Enforcado - e passam suas vidas prisioneiros dos corredores labirínticos e tortuosos do Santuário, um lugar com séculos de histórias e segredos, e que ninguém conhece por completo.

No meio de um desses corredores há um menino. Talvez ele tenha 14 anos, talvez tenha 15: ninguém sabe ao certo. Lá dentro é chamado de Thomas Cale. Seu verdadeiro nome, já esqueceu há muitos anos. Ele já esqueceu de tudo de sua antiga vida. 
Em breve, será testemunha de um ato horrendo. E é neste momento que comecará a sua extraordinária vida futura.

Resenha: 

A última resenha do ano e vou fechar em grande estilo com "A Mão Esquerda de Deus".

Certa vez tirei meu dia para ler resenhas e acabei escolhendo "A Mão Esquerda de Deus". Tinha acabado de ganhar de presente e queria ver a opinião de outros leitores - E devo dizer que essa foi a última vez que faço isso. Já, já vou explicar o por quê?

Após quatro resenhas, fiquei com a pulga atrás da orelha. Todas diziam que o livro deixou a desejar e que a trama era previsível.

Mas agora que acabei de ler só tenho uma coisa a dizer... Oh! Povo burro do caramba!

Se você escolheu um livro que faz parte e uma trilogia, é claro que algo vai ficar faltando ou acabar no meio de uma cena.
Gente! Usem seus cérebros. Ou então desistam de resenhas. Se você não entendeu a história ou não encontra palavras para compor sua resenha, não escreve nada.

Enfim vamos a trama:

"A Mão Esquerda de Deus" nos apresenta os Redentores (Homens religiosos), que vivem suas vidas para idolatrar e seguir os ensinamentos do Redentor Enforcado (Um homem que nasceu de forma milagrosa e que morreu para nos purificar).

Os redentores travam uma batalha contra os Antagonistas (Pessoas que não reconhecem o Redentor Enforcado como Salvador).

Num lugar conhecido como Santuário, que na verdade é uma prisão. Os Redentores treinam garotos para a guerra contra os Antagonistas. Garotos que sofrem humilhações, privações e violência, tudo isso para se tornarem puros e dignos de lutar na tal guerra santa.

O que mais chama atenção na trama é o detalhe da hipocrisia que cerda os Redentores e os segredos escondidos nas paredes do Santuário.

É a clássica história do que uma crença levada ao extremo pode fazer. Em alguns momentos no livro acabei recordando-me de cenas de hipocrisia que já testemunhei na minha religião.

E se pararmos para pensar religião é algo complicado. Ou melhor, as pessoas que a frequentam e ajudam na igreja são cheias de si e bestas.

Vamos ao trio maravilha da trama:

No meio desses garotos há três amigos: Henri Embromador, Kleist e Cale.

Henri Embromador, como o próprio nome diz, leva os Redentores no papo, e é o meu favorito.

Kleist é o pavio curto. Com ele é matar, bater e depois perguntar.

Cale o único do trio que mete medo. Sua frieza e a falta de medo são sua marca registrada.

Um certo dia o trio descobre uma porta secreta no Santuário, ao passar por ela, os três descobrem algo extraordinário. E paro por aqui, já contei muito, hahaha!!

"A Mão Esquerda de Deus" é bem escrito, detalhado. O autor não fica enchendo linguiça nas descrições. E fazia muito tempo que não lia um livro estrangeiro tão incrível.
A cada capítulo tinha uma surpresa, novos mistérios, respostas e personagens cheios de carisma. E incluo até aqueles que aparecem e do nada batem as botas.

Vale a pena adicionar a sua lista de livros para ler.


Comentários

  1. Aaaaaaaaaaaaaaamei a resenha! Adorei esse livro, é maravilhoso!!! A continuação é muito melhor.

    Realmente vc fechou com chave de ouro, Cat! ^^

    ResponderExcluir
  2. Sempre quis ler esse livro, ainda não comprei porque estou em uma maratona de gastar, rs, preciso terminar de publicar os meus livros. Mas vou lê-lo em breve,isso com certeza! Verdade o que disse sobre leitores que não entedem e dizem que o livro é ruim, toda série ou trilogia precisa preservar informações da trama e personagens, senão perde a graça logo no primeiro. E gosto de livros diretos também, gosto de ação! Adorei a resenha!

    Abraços literários e feliz ano novo, Catalina!

    ResponderExcluir
  3. Cara, que resenha linda!
    Sabe, eu ultimamente não leio mais sinopse, não leio mais resenha, compro pela capa!! Caramba, o skoob tem um monte de mongoloide que numa resenha conta o livro todo, a própria sinopse já condena tudo, e sem contar que os ditos ''resenhistas'' falam o que não sabe!
    Sua resenha está divina, quero ler este livro, gostei da capa dele! Hehehehehehehe. Minha opção literária virou um vício!
    Beijos, obrigado por comentar no meu blog.
    Feliz 2013! Até mais!
    Fuuuuuuuuui

    ResponderExcluir

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